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  • A Importância dos objetos sensoriais no desenvolvimento infantil

    in Geral / / 0 comments

    Qual a importância dos objetos sensoriais?

    Você já parou para pensar sobre a importância de um objeto sensorial na vida dos bebês e das crianças pequenas?

    No universo infantil, cores, sons, texturas e formas são elementos vitais que ajudam a criança a explorar, a aprender e a interagir com o mundo ao seu redor.

    No entanto, muitas vezes, a importância desses objetos sensoriais é subestimada.

    Os três primeiros anos: Uma janela de oportunidades.

    Os primeiros três anos de vida de uma criança são cruciais para o seu desenvolvimento.

    Durante esse período, a mente da criança está aberta e pronta para absorver todas as informações que recebe através dos seus sentidos.

    Tudo o que a criança vê, sente, toca e ouve tem um impacto significativo no seu desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo.

    Enriquecendo os Sentidos

    Então, o que podemos fazer para ajudar a criança a aproveitar ao máximo essa janela de oportunidades?

    A resposta é simples: podemos oferecer objetos e materiais que toquem os sentidos, que tragam sensações.

    Esses objetos sensoriais ajudam a criança a guardar essas sensações absorvidas e a usar em uma próxima fase do seu desenvolvimento.

    Eles são ferramentas poderosas que podem enriquecer a experiência de aprendizado da criança, tornando-a mais significativa, agradável e eficaz.

    Objetos sensoriais – Onde comprar?

    Se você está procurando por objetos sensoriais de alta qualidade para aprimorar o processo de aprendizado do seu filho, em nossa loja, nós trabalhamos com diversos materiais sensoriais que foram cuidadosamente selecionados e produzidos para atender às necessidades de desenvolvimento das crianças.

    Clique no link e conheça todos os nossos objetos sensoriais inspirados em Montessori e muitos outros produtos.

    Seja você também parte da nossa comunidade de pais que valorizam a importância dos objetos sensoriais no desenvolvimento infantil.

    Você já usa objetos sensoriais com o seu bebê?  Me conta aqui nos comentários.

  • 5 formas de dar mais autonomia para o seu bebê

    in 0 - 3 meses, 10 - 12 meses, 3 - 6 meses, 6 - 9 meses / / 0 comments

    Muitas vezes pensamos que a autonomia é algo apenas para crianças maiores.

    Mas isso não é verdade.

    Nós também podemos dar autonomia para os bebês, é claro que não será a mesma autonomia que daremos para uma criança maior, mas um bebê também tem seus momentos de independência de acordo com a sua idade e desenvolvimento físico e motor.

    Mas como podemos dar mais autonomia para um bebê?

    1 ) Um primeiro passo que podemos fazer é abrir espaço.

    Mesmo que o ambiente seja pequeno é possível ampliar esse espaço retirando alguns móveis do local, ajustando para outro local. Dessa forma o bebê terá um ambiente mais amplo para que possa se movimentar livremente.

    2) Outra forma de oferecemos autonomia para os bebês é oferendo mobiliários do tamanho do bebê.

    Na nossa loja trabalhamos com mobiliários especializados para bebês de 7 a 18 meses

    Quando oferecemos mobiliários do tamanho da criança, ela ganha autonomia pois em uma cadeira do tamanho adequado ela pode apoiar os seus pés no chão e o encostar, ficando dessa forma mais firme.

    Ela consegue ainda manter seus braços na mesma altura do seu corpo, com uma mesa de seu tamanho.

    Quando a criança já consegue sentar e levantar sozinha, ela pode fazer esse movimento sozinha e de forma segura pelo mobiliário estar adequado ao seu tamanho.

    moveis montessorianos para bebes

    Um móvel do tamanho ideal para a criança traz muita autonomia.


    3) A hora de trocar a fralda ou a roupa é também uma excelente oportunidade para a autonomia acontecer.

    Se o seu bebê já senta faça as trocas de roupas com o bebê sentado, incentivando que ele passe o braço ( mesmo que no inicio seja com a sua ajuda ) e quando maiores para que puxem a blusa quando passar a cabeça.

     

    Se o bebê já senta, opte por trocá-lo sentado.


    4) O livre movimento do bebê também é autonomia.

    Prepare uma área de movimento onde o bebê possa se movimentar de forma livre e segura
    O livre movimento possibilita ao bebê descobrir o seu próprio corpo, sua força e seus movimentos.

    5) Interfira somente quando necessário.

    Nosso instinto de mãe é de cuidar e proteger, principalmente os bebês.

    Porém em alguns momentos precisamos permitir que a criança tente e faça por si mesma.

    Sua ajuda será necessária? Sim!

    E o nosso papel é estar ali, presente, observando e permitindo o desenvolvimento natural da criança.

    A autonomia com os bebês acontece no dia a dia.

    Ela acontece nos pequenos detalhes da nossa rotina, sempre que houver alguma oportunidade de dar autonomia para o seu bebê, faça.

    Conheça nossa loja virtual com brinquedos e materiais inspirados em Montessori

    Me conta aqui nos comentários, você já fez ou faz alguma dessas formas com o seu bebê?

     

     

     

  • como-ajuda-o-bebe-a-engatinhar

    Como ajudar seu bebê a engatinhar

    in 10 - 12 meses, 6 - 9 meses, Desenvolvimento infantil / / 0 comments

    Esse é um dos grandes marcos no primeiro ano de vida, o engatinhar permite que a criança desenvolva toda a musculatura da coluna, seu equilíbrio lateral entre diversos outros pontos no desenvolvimento.

    A fase do engatinhar começa logo que o bebê começa a sentar com firmeza e já começa a projetar seu corpo para frente para pegar algum objeto ou simplesmente para movimentar seu corpo.

    A próxima etapa é quando o bebê começa a ficar em quatro apoios mas ainda sem se movimentar.

    Nesse período são necessários muitos movimentos coordenados do bebê para que ele possa sair do lugar, movimentando mãos e braços.

    Porém é importante ressaltar que esse processo também depende de um desenvolvimento físico do cérebro do bebê para acontecer.

    O que não significa que nós não podemos dar uma ajudinha preparando o ambiente e oferecendo alguns materiais.

    brinquedo-para-incentivar-o-engatinhar

    O chocalho pequeno é um brinquedo que rola lentamente.

    Mas como podemos ajudar o bebê a engatinhar?

    Vou deixar aqui algumas opções que podemos desenvolver com o bebê.

    1) Prepare o ambiente – algumas crianças podem precisar de um espaço um pouco mais aberto para que comecem a engatinhar.

    Nem sempre nós temos esse espaço disponível em casa, ainda mais quando moramos em um apartamento pequeno.

    Então como resolver isso?

    •  Afaste móveis
    • Retire alguns que não são tão necessários temporariamente do ambiente.
    • Troque móveis de ambiente para que pelo menos um ambiente esteja mais amplo.

    2) Ofereça para o bebê objetos que rolam.

    Ao observar os objetos rolando o bebê tenta se movimentar seu corpo em direção a eles, o que permite que ele execute o movimento de direcionar seu corpo para frente, ficar em quatro apoios ou até mesmo iniciar o movimento de engatinhar.

    • Você pode preparar um pequeno cesto com objetos que rolam para o bebê e deixá-lo na estante ou em algum local por onde o bebê tenha fácil acesso.
    • Mostre para o bebê que estes objetos estão ali disponíveis para ele pegar e usar.

    É importante que assim que o bebê terminar de usar você coloque os objetos de volta no mesmo local.

    Lá na loja nós temos diversos objetos sensoriais que auxiliam esse processo de engatinhar.

    Clica aqui para você ver os objetos que podem ajudar seu bebê a engatinhar.

    E ai na sua casa? Seu bebê já está nessa fase? Me conta aqui nos comentários.

  • concentracao-crianca

    Qual o tempo de atenção e foco da sua criança?

    Qual o tempo de atenção e foco da criança em cada idade?

    Diversos são os fatores que influenciam na atenção e foco da criança.

    Cada criança tem o seu próprio desenvolvimento e segue seu ritmo, isso inclui também seu tempo de atenção e foco, que está diretamente relacionado com o desenvolvimento de seu corpo e mente.

    Porém um fator bem importante é a idade da criança.

    Um recém nascido fica em média de poucos segundos até um minuto concentrado com foco em algum objeto por exemplo.

    Já um bebê de 4 a 11 meses fica em torno de 1 a 2 minutos.

    Lembrando que esse tempo vai aumentando conforme seu desenvolvimento, então um bebê de 4 meses vai se concentrar menos tempo do que um bebê de 11 meses.

    concentracao-crianca

    Já quando uma criança chega aos 12 meses de idade ela já é capaz de ter entre  2 a 5 minutos de atenção e foco em determinada atividade que esteja fazendo.

    E aos 2 anos em torno de 5 minutos a 6 minutos de foco.

    Quando a criança finaliza essa importante fase dos 0 aos 3 anos ela já tem uma mente bem mais desenvolvida e portantanto seu tempo de atenção e foco também é muito maior do que o de um bebê recém nascido.

    Uma criança aos 3 anos já é capaz de ter atenção e foco em uma determinada atividade em torno de 5 a 8 minutos.

     

    Mas como eu posso ajudar meu filho a se concentrar mais? A ter mais atenção e foco?

    Como disse acima o processo de atenção e foco está diretamente ligado ao desenvolvimento físico e psíquico da criança.

    Porém existem algumas coisas, que nós pais, podemos fazer para ajudar nesse processo tão importante.

    Deixo aqui algumas delas:

    • Permitir que a criança se concentre, sem interromper a todo momento.

    Muitas vezes apenas observar a ação da criança com ela mesma permite que essa construção seja feita, pois estamos permitindo que a criança tenha atenção e foco por si mesma.

    • Oferecer brinquedos/materiais que permitam a atenção e foco.

    Alguns brinquedos são excessivamente cheio de cores, luzes e sons. Isso não facilita a atenção e foco da criança, pois a todo o momento existe alguma luz, imagem ou som diferente para ela observar ou ouvir.

    • Brinquedos onde o foco seja único.

    Alguns brinquedos facilitam esse processo pois tem um único foco, onde a criança vai usar para desenvolver alguma habilidade específica.

    Brinquedos para trabalhar o foco na primeira infância

    brinquedo-atencao-foco

    O chocalho pequeno é um brinquedo onde o foco é único.

    O chocalho redondo pequeno, por exemplo, permite a atenção e o foco único na criança. Ela pode movimentá-lo desenvolvendo assim a habilidade motora com braços e mãos e pode ver de onde vem o único som que sai do chocalho.

    Isso permite que a criança foque naquele movimento de forma intensa e possa refiná-lo sem a interrupção por outros sons, cores ou imagens.

    Este chocalho para bebês é vendido na Quando Viramos Pais.

    Aqui nesse post também falamos mais sobre Por quê usar objetos de madeira com a criança pequena.

    Outro exemplo de brinquedo para trabalhar a atenção e o foco da criança pequena é a caixa de permanência de bola.

    crianca-concentrada

    A caixa de permanência de bola também é um material com o foco único para a criança.

    Seu objetivo aqui é a criança inserir a bolinha na parte superior e ela irá aparecer na parte debaixo. Para a criança isso é algo incrível, pois até então ela não entende que um objeto pode desaparecer e depois reaparecer.

    A caixa de permanência de bola é vendida na Quando Viramos Pais.

    Veja abaixo o vídeo de um bebê usando a caixa de permanência de bola da Quando Viramos Pais.

    Observe que ele está usando, a bolinha cai de sua mão mas sua atenção e foco estão ali e ele rapidamente pega a bolinha antes que ela caia.

    O bebê do vídeo tem 7 meses.

    Gostou desse post?

    Ele te ajudou de alguma forma? Então compartilha ele com uma amiga ou amigo com uma criança pequena para que eles possam ler também.

    E se quiser seguir a loja no Instagram é só clicar aqui ou  para conhecer todos os nossos brinquedos que trabalham todo o desenvolvimento da criança clique aqui.

  • O desenvolvimento de bebês de 0 a 1 ano

    No desenvolvimento de bebês de 0 a 1 ano é onde os maiores marcos da sua criança acontecem.

    No primeiro ano de vida a criança se desenvolve a uma velocidade que nunca mais acontecerá durante todo o seu desenvolvimento.

    O desenvolvimento de bebês de 0 a 1 ano

    Quando a criança nasce ela é um ser totalmente dependente do adulto e termina seu primeiro ano de vida andando e se tornando independente.

    Nesse primeiro ano, a criança aprende a controlar os músculos do pescoço, seus movimentos de braços, mãos e dedos.

    Ela aprende a se comunicar com as pessoas e a entender também e assim começa a compreender como o mundo funciona.

    É um período muito intenso na vida da criança e cheio de marcos importantes.

    Vamos falar mais sobre cada etapa do desenvolvimento de bebês de 0 a 1 ano aqui abaixo:

    Dos 0 aos 3 meses o bebê precisa estar em contato com a mãe, é uma necessidade do seu desenvolvimento e a esse período chamamos de extero gestação.

    Dos 3 aos 6 meses a criança começa a “enxergar” o mundo ao redor e por isso começa a interagir mais com ele também, através de sorrisos, através do desenvolvimento do agarrar mais voluntário, de pequenos balbucios, rolar de um lado para o outro.

    O agarrar nessa fase se torna voluntário.

    Dos 6 aos 9 meses a criança passa por um momento muito importante em seu desenvolvimento, ela começa a sentar e em paralelo a isso começa a sua introdução alimentar.
    É um período onde o bebê começa a iniciar os pequenos movimentos em direção ao engatinhar, movimentando seu corpo.

    Dos 9 aos 12 meses a criança já engatinha e agora quer muito explorar o mundo ao seu redor.

    Por isso nesse período as crianças também são grandes exploradores, que estão descobrindo um novo mundo.

    O bebê de 0 a 1 ano e sua mente absorvente.

    A criança até os 3 anos está no período de mente absorvente incosciente e vai explorar e absorver tudo de seu ambiente.

    E nesse momento podemos oferecer para as crianças um ambiente preparado onde ela possa explorar, educar seus sentidos e movimentar o seu corpo.

    Tudo o que está em seu ambiente é absorvido pela criança que guardará tudo dentro de si para depois dos 3 anos usar em seu período de mente absorvente consciente.

    Por isso nessa fase é tão importante usar com a criança objetos naturais, que tragam sensações, os objetos sensoriais.

    Pois são também eles, além de outros fatores do ambiente, que vão trazer para a criança esse aprendizado através dos sentidos.

    Se você quiser conhecer um pouco mais sobre os objetos sensoriais que podem ser usados na fase do desenvolvimento do bebê de 0 a 1 ano você pode conferir na nossa loja.

    E se você quiser aprender mais sobre o desenvolvimento do bebê de 0 a 1 ano e se aprofundar um pouco mais nesse assunto conheça o meu curso da Criança de 0 a 3 anos.

    Em que fase do desenvolvimento do bebê de 0 a 1 ano que está o seu bebê? Me conta aqui nos comentários.

  • Por que usar objetos de madeira?

    in Materiais 0-3 anos / / 1 comments

    Uma grande parte do cérebro da criança é formado no período de 0 a 3 anos, esse mesmo período Maria Montessori denominou de mente absorvente inconsciente.

    Mas você sabe o que isso quer dizer?
    Quer dizer que a criança pequena absorve tudo do seu meio, das pessoas com quem convive de forma inconsciente, como uma esponja e guarda ali com ela.

    Depois dos 3 anos ela usa todo esse conhecimento absorvido de forma consciente.

    Essa é minha fase favorita, eu adoro. Pois vejo nela toda a base da criança.

    ️Então, como podemos oferecer para as crianças pequenas um ambiente onde elas possam absorver através dos sentidos, texturas, sons suaves que ela possa apreciar de forma sutil, apenas aquele som?

    ️Oferecendo objetos que toquem esses sentidos, que tenham textura, temperatura, som suave, que possibilitem a concentração da criança em apenas uma ação.

    Os objetos de madeira possibilitam tudo isso!

    Sim! Eles tem textura, tem temperatura pois quando a criança segura por mais tempo ele esquenta com o calor da mão, diferente do plástico onde isso não ocorre.

    Essa é uma das fases mais importantes da vida do ser humano.

     

  • A mão da criança

    in 6 - 9 meses, Desenvolvimento infantil, Materiais 0-3 anos / / 0 comments

    A mão da criança passa por diversos pontos de desenvolvimento.

    Nesse post eu vou falar sobre quando a criança começa a segurar os objetos com a palma de sua mão.

    Para a criança chegar até esse momento ela passou por diversas outras fases, como o agarrar involuntário, que acompanha a criança desde os primeiros meses de vida e o agarrar voluntário, quando a criança começa a ter a intenção de segurar o objeto.

    O agarrar de forma involuntária acontecia quando o bebê apenas segurava o objeto em sua mão pelo reflexo de agarrar, o mesmo que já possuía no período da gestação acontece após o bebê nascer, mas ainda sem a intenção de segurar esses objetos, é apenas um reflexo do que passa perto de sua mão.

    Do reflexo de agarrar ao movimento

    Com o passar dos meses o bebê desenvolve o agarrar com alguma intenção, que é quando a criança tem a intenção de pegar um objeto que para ela é oferecido, chegando aqui no aperto palmar, que é o agarrar com a palma da sua mão. Esses movimentos são muito importantes pois a partir dele a criança vai refinando seus movimentos até chegar ao movimento dos dedos.

    Observe na foto a mão do bebê com a bolinha da caixa de permanência, como ela é preenchida quase que por completo pela bolinha, esse movimento de segurar/agarrar de forma voluntária a bolinha vai aos poucos trabalhando na criança a memória muscular, a força muscular que serão utilizada por ela nos próximos movimentos.

    A musculatura da palma da mão como um todo precisa estar bem desenvolvida para depois passar ao movimento com os dedos ( movimento de pinça).

    O desenvolvimento da criança pequena acontece de fora para dentro, do macro para o micro.

    Por isso a criança até os 3 anos é puro movimento!

    Na foto a caixa de permanência Montessori de bola, que pode começar a ser usada em torno dos 7, 8 meses, ela está disponível em nossa loja virtual de forma individual ou no nosso kit Montessori de 8 a 14 meses

     

    Me conta aqui nos comentários ou lá no meu Instagram @montessori.infancia se o seu bebê está em algumas dessas fases.

     

    Este texto é autoral e é expressamente proibida a cópia sem a autorização ou citação da fonte com link para o post.

    Você pode me encontrar lá no meu perfil do Instagram, o @montessori.infancia onde compartilho mais sobre Montessori e sobre meu dia a dia com as crianças e a loja.

  • Reflexões sobre a Primeira Infância

    in A criança / / 0 comments

    A criança tem o que Maria Montessori chamou de “Mente Absorvente”, que absorve e estrutura as informações ao seu redor, construindo a sua vida. O ambiente e o adulto influenciam nessa construção. A criança absorve as impressões do ambiente que refletem em seu desenvolvimento.

    Maria Montessori, compara o cérebro da criança como a esponja do mar que absorve ativamente o seu redor, ela tem vida própria.

    A criança, absorve o ambiente sem precisar carregá-la para lá e para cá, basta um ambiente preparado e um adulto preparado para que a criança descubra e experimente o mundo através das mãos conectadas a mente.

    Estudos científicos mostram que a primeira infância é um período decisivo na formação da personalidade, do caráter e no modo de agir do ser humano. A neurociência oferece evidências de que acontecimentos precoces de natureza física, emocional, cultural e social permanecem registrados por toda vida nas conexões sinápticas através de fenômenos de neuroplasticidade e biomoleculares. 

    Criamos a base de toda a percepção e construção interior quando criança, pela ‘Mente Absorvente”.

    Nessa fase, principalmente, precisamos semear ensinamentos justos, amor, compreensão, mostrando a paz para as crianças. É necessário mostrar o mundo real, seus valores e fundamentos.
    Vamos refletir no modo que interferimos em frente à criança.

    Será que é adequado? Permitimos que suas mãos trabalhem com a mente? Que construam a observação, experiências hipóteses e teorias?

    Desde que não prejudiquem ao próximo, será que permitimos que as crianças pensem e tentem.

    Vivam experiências?
    Ao invés de deixá-las amarrar o cadarço do tênis, amarramos por elas?

    E não fazemos isso porque queremos e sim porque já fomos crianças e nossa mente absorveu esses fatos!

    Maria Montessori foi a médica que valorizou a criança. Seus estudos e práticas criaram o método Montessori cujo ponto principal é o adulto e ambiente preparados para a criança absorver com sua mente absorvente.

    Precisamos permitir que as crianças façam o que há de melhor em suas vidas.

    Explorar ambientes, conhecer culturas, permitir o fortalecimento e desenvolvimento da musculatura conectada a mente com as atividades do dia a dia, como dobrar a própria roupa, arrumar a cama, escolher a roupa que vai vestir dentro das opções que o adulto ofereceu, lavar o copo que usou, isto é, movimentar o corpo permitindo despertar a autonomia.
    Permita a criança trabalhar a autoeducação através da liberdade de expressão preparando o ambiente e observando o movimento diário!

  • A normalização e a criança da primeira infância

    in A criança / / 0 comments

    Ao conversar com as famílias a primeira ansiedade que noto é saber quando a criança estará normalizada. Então, convido você leitor a viajar comigo nessa leitura que abrirá portas para a criança que você educa encontrar o caminho da normalização.

    Mas, existe um compromisso importante que precisaremos firmar, onde você encontrará antes de qualquer ação o seu equilíbrio interno, e em seguida aceitar que a criança não “fica normalizada”, mas através de um ambiente preparado que partiu de um adulto preparado a criança retornará ao seu estado de equilíbrio que foi “retirado” assim que chegou ao mundo.

    Indo por partes, é interessante citar que a normalização é um estado de equilíbrio que a criança reencontrará no decorrer da primeira infância, é algo que já existia em seu interior, mas ao sair do ventre da mãe, ela esbarra em diversas impressões do ambiente assim absorvendo uma a uma sem filtro, já que ainda não tem a ferramenta interna para separar o que é bom e o que é ruim.

    A partir daqui o papel fundamental do adulto é observar desde o físico ao intelecto da criança para compreender as suas necessidades de desenvolvimento, lembrando que ler sobre o desenvolvimento da criança (indico o livro Mente Absorvente) é muito importante para saber o que observar a cada plano de desenvolvimento.

    Agora que você entendeu sobre o plano de desenvolvimento da criança o próximo passo é colocar em prática a construção do ambiente físico possibilitando a livre escolha sem barreiras tanto física quanto psíquica, assim Maria Montessori denominou de ambiente preparado.

    O que é o ambiente preparado em Montessori?

    O ambiente preparado é organizado de uma maneira no qual a criança poderá tocá-lo sem ouvir – “não pode”, solte isso porque quebra”, “eu já não falei que não é para mexer” … Ele é harmônico e conversa com a criança convidando a explorá-lo dia a dia. Nele, indicamos cores neutras evitando a poluição visual que cansa a mente e ao mesmo tempo harmonizamos com belas ferramentas que farão o convite para a criança tocar sem medo, sem barreiras, assim construindo o seu interior.

    Mas, existe algo fundamental nesse ambiente que é o cientista, sendo também o adulto observador da natureza, aquele que se entrega para colher fatos e analisá-los e em seguida auxiliar o ambiente preparado que será o guia da criança. Parece um labirinto, não é?

    Mas, é assim que funciona, é um ciclo onde todos e tudo tem um significado, por isso que precisamos ser cautelosos ao preparar esse ambiente, assim construindo impressões benéficas que conduzirão a criança a sua transformação externa e interna.

    Para a criança reencontrar a normalização, isto é, o seu estado de equilíbrio natural, o adulto deverá primeiramente, mostrar para a ela algo que está em nossa rotina diária, a Vida Prática, porém, não como uma obrigação diária, mas como algo prazeroso, algo que derrama amor e gratidão a cada manipulação. Lembre-se:

    – Se demonstrarmos desprazer ao realizar uma tarefa é assim que a criança que está ao nosso redor receberá a impressão.

    Outro ponto importante, é que não adianta lotar a criança de atividades aleatórias ou que estejam fora do seu período sensível (indico a leitura sobre os períodos sensíveis no livro “O Segredo da Infância). Muitas vezes o que acontece é ela negar, fazer por obrigação ou simplesmente fazer porque mandamos.

    Isso, não é construção do ser humano, é apenas tarefas realizadas. A criança trabalha para construir o seu interior e automaticamente reencontrar o seu equilíbrio natural, portanto, prepare o ambiente conforme a necessidade de cada criança, apresente passo a passo esse ambiente e observe.

    A vida prática auxilia a criança a encontrar as características essenciais como a ordem, a concentração, a graça e cortesia, a autonomia, a coordenação tanto amplas quanto fina, a independência para abraçar a normalização.

    E para que tudo isso aconteça em harmonia sabe o que precisamos derramar quanto adulto preparado?

    Cautela, amor, humildade e ser um observador da natureza!

    A criança normalizada encontra o amor pela ordem, pelo trabalho, por ela e pelo próximo, a concentração é espontânea, adora viver as histórias reais, sente prazer ao conectar-se com o seu interior através do trabalho com as mãos, sabe escolher as suas vontades e organizá-las, tem iniciativa despertando a independência, sabe usar a autoeducação a seu favor, ela é alegre e conduz o seu corpo a paz.

    Não adianta querermos crianças normalizadas, precisamos preparar o ambiente para que esse equilíbrio natural seja alimentado dia a dia através de um ambiente rico em desenvolvimento humano natural.

     

    **É proibida cópia desse texto sem a devida citação de fonte.**

    Você pode encontrar a Sheila no Instagram pela Despertar Montessori

  • O ambiente preparado

    in A criança e o ambiente / / 0 comments

    Na foto cadeira cubo e estantes da Quando Viramos Pais

    Olá, tudo bem?!
    Não sei se você já me conhece, então acho melhor começar essa conversa me apresentando: meu nome é Audrey, sou mãe da Rebeca de três anos e arquiteta especializada em preparação de ambientes de acordo com a filosofia montessoriana.
    Minha história com a @quandoviramospais começou quando minha Rebeca era bem pequenina e eu encomendei um kit montessori para bebês e desde então a amizade e a parceria com essa família empreendedora que eu admiro tanto só cresce!!!
    Diariamente compartilho inspirações que empoderam mães a prepararem ambientes em seus lares para oferecerem AUTONOMIA, AUTOESTIMA e AUTOCONHECIMENTO às suas crianças. Se você se interessa por esse tipo de assunto, dê uma olhada no meu perfil do Instagram @ambientepreparado vou adorar te conhecer melhor e ter sua companhia por lá!

    Quando a Cintia me convidou para participar aqui do BLOG eu fiquei MUITO honrada e vou amar contar um pouquinho mais para vocês sobre o assunto que eu mais AMO na vida: o ambiente preparado!!!

    Na conversa de hoje vou tratar do assunto de forma bastante genérica somente para apresentar o conceito para vocês e em outras conversas vou especificar melhor os detalhes desse mundo de preparação de ambientes.

     

    Afinal, o que é o AMBIENTE PREPARADO?!

    Na teoria, o ambiente preparado é um dos seis pilares do método Montessori: trata-se de um espaço adaptado às necessidades de desenvolvimento da criança e seguro o suficiente para permitir que a criança circule livremente para realizar as suas atividades com LIBERDADE e AUTONOMIA por ele.

    Seja em nossos lares ou nas escolas montessorianas, ele deve ser bem organizado e esteticamente agradável, sem informações desnecessárias para estimular o movimento e a concentração ao mesmo tempo.
    Seu mobiliário deve ser seguro e dimensionado para ser acessível às crianças de cada faixa etária.

    Na prática, ele colabora diretamente com o desenvolvimento de nossas crianças porque garante que ela possa ser livre para ser quem ela é, porque está PREPARADO para ela oferecendo toda a segurança necessária para isso.

    Mas o que faz um ambiente preparado ser verdadeiramente preparado para sua criança?

    Meus estudos me fizeram sintetizar as características de um verdadeiro ambiente preparado em seis aspectos:

    1) Simplicidade: Cores claras e luz natural são super indicadas.
    No que diz respeito às informações que vamos inserir em ambientes preparados para crianças, “menos é mais!”. Foque na qualidade e não na qualidade dos itens!

    2) Minimalismo: É importante lembrar que muitas opções (de cores ou brinquedos, por exemplo) em um mesmo ambiente pode gerar confusão na criança. Por isso, recomenda-se selecionar poucas opções e favorecer ao desenvolvimento da capacidade de tomada de decisões. Se sua criança tiver muitos brinquedos (que favorecem o desenvolvimento) e você não quiser abrir mão deles, eu recomendo que os apresente em forma de rodízio.

    3) Organização: Quando os ambientes externos estão organizados, a organização interna da criança (como o seu raciocínio, por exemplo) tende a fluir com mais facilidade também. E neste ponto, ter poucas opções torna a organização do ambiente bem mais fácil de ser mantida.

    4) Acessibilidade: Tudo deve ser projetado para que o bebê (ou a criança) seja capaz de se movimentar e interagir através do espaço sem a intervenção de um adulto. Importante salientar que o que não deve ser necessário é a intervenção de um adulto e não a presença dele. A presença de um adulto preparado que observa sua criança é SEMPRE recomendada.

    5) Segurança: O que mais se deve ter em um bom ambiente preparado é possibilidade de exploração. Para que uma criança possa estar livre para explorar sem correr riscos deve-se preparar um ambiente seguro para elas: móveis instáveis, fios nos caminhos, tomadas, objetos soltos no chão não são interessantes.

    6) Silêncio: Lembre-se que um bom ambiente preparado deve favorecer a autonomia física e a autonomia emocional (escolhas), além de estimular a concentração. Por isso, opte por deixar o quarto da sua criança numa área mais silenciosa da casa. Evite aparelhos eletrônicos. Crie uma atmosfera tranquila.

    É claro que cada família e cada ambiente requer uma atenção especial, mas de forma geral, essas são as características que considero mais importantes a serem consideradas na preparação de ambientes.


    *Todo o conteúdo deste artigo (incluindo imagens, vídeos e textos) estão protegidos pela Lei de Direito Autoral e de Imagem. Caso queira compartilhar, peça autorização e indique a fonte!

    Você tem uma opinião diferente da minha?! Acha que eu esqueci de citar algum aspecto importante de um ambiente preparado?

    Vamos conversar na minha página ou na página da @quandoviramospais. ou aqui nos comentários.
    Seu feedback é muito importante para mim!
    Beijo grande, com MUITA gratidão,
    Até nossa próxima conversa! 🙂

    Por Audrey Migliani, do @ambientepreparado
    Mãe e Arquiteta ♡
    CAU A105110-5

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